Uma bonequinha de pele branca e cabelos curtos e rosa, está usando uma regata rosa, um casaco amarelo e uma calça azul. Ela está sentada em uma poltrona roxa e está com um notebook sobre as coxas. Ela está sorrindo.

Aprendizagem: 3 dicas para avaliar seus alunos online

De acordo com uma pesquisa da NOVA ESCOLA, realizada no início da pandemia do Coronavírus, 89% dos professores tutores ainda não se sentiam prontos para ministrar aulas online. Além da maioria não ter se adaptado rapidamente ao formato remoto de ensino e aprendizagem e toda sua infraestrutura necessária, muitos reclamaram do baixo retorno e engajamento dos estudantes. Já no caso das redes ou instituições de ensino, apenas 39% delas afirmaram estar preparadas para a realidade atual. Suas principais preocupações eram garantir acesso à tecnologia e materiais a todos os professores e estudantes, e também o desempenho e avaliação remota desses alunos.

Apesar de o distanciamento social ter dificultado uma abordagem mais humana no processo de ensino e aprendizagem, ele também antecipou e agilizou o uso de tecnologias que auxiliam na avaliação remota e até mais individualizada do aluno. Além de automatizar e desburocratizar alguns processos como correção de exercícios e testes para que os professores foquem em ensinar, inovar e diagnosticar, a tecnologia também contribuiu para uma avaliação baseada em acessos às aulas, presença e engajamento nos fóruns, tudo de forma automática.

A tendência é que cada vez mais o ensino à distância, ou híbrido, prospere, e o protagonismo passe a ser do aluno, ao invés do docente. E, para isso, as instituições de ensino, professores e corpo docente devem parar de temer a tecnologia e começar a encará-la como uma poderosa aliada. Para apoiá-los nessa missão, separamos algumas dicas:

Foco no Diagnóstico

Foque em diagnosticar os alunos ao invés de apenas avaliá-los em erros e acertos.

Utilize a tecnologia para avaliar os pontos fracos e fortes dos estudantes e adaptar suas aulas e atividades com base nesses resultados. Hoje contamos até com plataformas que usam inteligência artificial e machine learning para fornecer esse atendimento personalizado que acompanha e adapta o ensino ao nível de aprendizagem de cada aluno de forma automática.

Entretanto, para pequenas instituições de ensino e professores, um bom e velho questionário com questões objetivas, quando bem construídas e pensadas, já pode fornecer resultados que podem mostrar um diagnóstico real do que um estudante ou turma já compreendeu e do que ainda precisa ser trabalhado. A partir daí, cabe aos docentes questionarem e irem atrás de novas metodologias, didáticas e recursos para trabalhar com esses dados e complementar seu ensino.

Gamificação

Não adianta, as novas gerações estão cada vez menos interessadas em textos longos e materiais didáticos nada dinâmicos. Produza conteúdo pensando no perfil, idade, contexto sociocultural e na experiência dos seus estudantes. As plataformas de streaming, redes sociais e jogos também devem ser consideradas “concorrentes”, avalie a forma como eles entregam conteúdo e traga esses conceitos para a sala de aula.

Utilize também tecnologias de gamificação que, além de estimular o engajamento através do uso de técnicas de design de jogos, podem auxiliar no processo de avaliação dos alunos de uma forma divertida, que atraia sua atenção e aumente o foco deles no estudo. Existem diversas plataformas com esse objetivo, mas se a ideia é não investir dinheiro, os professores sempre podem criar desafios, dinâmicas e quebra-cabeças que provoquem e estimulem os alunos, enquanto os avalia e recompensa com base em participação, construção ativa, raciocínio, trabalho em equipe e por aí vai.

Metodologias Ativas

Inclua em suas avaliações habilidades como criatividade, raciocínio lógico e argumentação, pois isso fomenta o desenvolvimento e autonomia dos alunos e instiga uma maior participação e protagonismo no ensino-aprendizagem.

Tente aplicar metodologias ativas e conceitos de sala de aula invertida ou aprendizagem baseada em projetos. Invista em ferramentas e recursos que proporcionem engajamento e estimulem diálogo e reflexão em sala de aula, como documentos compartilhados para brainstorming, ou quizzes em tempo real.

A avaliação da aprendizagem de alunos online pode ter sido assustadora no começo da pandemia, porém ela facilita uma avaliação mais contínua e baseada em dados e diagnósticos, além de favorecer ainda mais a digitalização do ensino e a mudança dos papéis na sala de aula, já que cada vez mais os estudantes se tornam os protagonistas da sua própria aprendizagem, enquanto os professores passam a ser vistos como orientadores e mentores, que devem cada vez mais focar em trazer inovação e tecnologia ao seu processo de ensino-aprendizagem.

3 dicas para avaliar a aprendizagem dos alunos na EAD
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Esperamos que tenha gostado, até a próxima!